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24/07/2011 12h49 - Atualizado em 24/07/2011 13h20

Nova York tem festa 





e protesto no 1º dia




 de casamentos gays



Cidade recebeu recorde de pedidos no primeiro dia em vigor de lei estadual.
Nova York é o sexto e mais populoso estado a legalizar união nos EUA.

Do G1, com agências internacionais
Nova York começou a celebrar na manhã deste domingo (24) os primeiros casamentos entre gays da sua história, marcado pelo recorde de bodas realizadas na cidade, no primeiro dia em vigor da lei estadual que reconhece o casamento de casais do mesmo sexo.
"Dez, nove, oito, sete, seis, cinco, quatro, três, dois, um.., Aceito!", gritaram entusiasmados os casais quando foram abertas as cercas de metal colocadas na porta de um cartório de registro civil, por volta das 8h30, horário local, no número 141 da rua Worth, no sul de Manhattan.
Por causa do excesso de pedidos, a prefeitura anunciou na terça um sorteio para designar o matrimônio de 764 casais, um recorde para a cidade.
Phyllis Siegel (esq.) exibe o certificado de casamento com Connie Kopelov, que comemora após terem sido o primeiro casal a ter a união reconhecida por um cartório de Manhattan, neste domingo (24)  (Foto: Stan Honda / AFP)Phyllis Siegel (esq.) exibe o certificado de casamento com Connie Kopelov, que comemora após terem sido o primeiro casal a ter a união reconhecida por um cartório de Manhattan, neste domingo (24) (Foto: Stan Honda / AFP
Casais homossexuais comemoram ao deixar cartório de Manhattan onde registraram união, no primeiro dia em vigor de lei no estado (Foto: Stan Honda / AFP)Casais homossexuais comemoram ao deixar cartório de Manhattan onde registraram união, no primeiro dia em vigor de lei no estado (Foto: Stan Honda / AFP)
As ativistas dos direitos dos homossexuais Kitty Lambert e Cheryle Rudd foram as primeiras a se casar legalmente, em cerimônia realizada logo após 0h na madrugada deste domingo (24).
Na fila era possível ver muitas sombrinhas coloridas para suportar o sol e o calor que afetam a cidade nos últimos dias. Muitos casais vestiam roupas elegantes enquanto outros optaram por roupas mais chamativas.
Do outro lado da rua, na esquina do cartório de Manhatam, uma dezena de pessoas contrárias ao casamento entre homossexuais vaiavam.
RecordeO estado de Nova York tornou-se, no dia 24 de junho passado, o sexto estado americano, e de longe o maior, a autorizar o casamento entre gays. Nova York, a cidade mais populosa dos Estados Unidos, conta com mais de 8 milhões de moradores.
Ao todo, a prefeitura de Nova York - a cidade mais povoada do país, com 8 milhões de habitantes - esperava neste domingo um recorde de 823 casamentos, na maioria entre homossexuais. Até hoje, o maior número de casamentos em um só dia era de 621, no dia 14 de fevereiro de 2003.
O prefeito Michael Bloomberg e a presidente do Conselho Municipal, Christine Quinn - uma homossexual militante-, tinham anunciado no começo de julho que a cidade faria um esforço excepcional e abriria os serviços municipais neste domingo para enfrentar o fluxo esperado.
Os casamentos foram realizados nos cinco distritos da cidade: Manhattan, Bronx, Staten Island, Queens e Brooklyn.
O próprio Bloomberg tinha previsto oficiar no fim do dia o casamento de dois de seus colaboradores homossexuais em Gracie Mansion, a residência oficial dos prefeitos de Nova York, uma mansão do século XVIII localizada num parque no Upper East Side.
Margie J. Phelps protesta em frente a cartório de Manhattan contra casamentos de pessoas do mesmo sexo com cartazes com mensagens como: "Deus odeia casamento gay" (Foto: Stan Honda / AFP)Margie J. Phelps protesta em frente a cartório de Manhattan contra casamentos de pessoas do mesmo sexo com cartazes com mensagens como: "Deus odeia casamento gay" (Foto: Stan Honda / AFP)

CONHEÇA RODRIGO SANT’ANNA,

O ATOR POR TRÁS DO MULHERENGO ADMILSON E DA TRANSEXUAL VALÉRIA, NO ‘ZORRA TOTAL’

Com o pagodinho romântico cantado ao pé do ouvido de Lady Kate (Katiuscia Canoro), a reboladinha sensual e o xaveco “Vâmo ali que eu vô te escangalhá!”, o Brasil sentiu amor à primeira vista pelo mulherengo Admilson. Agora, Rodrigo Sant’anna cai de vez nas graças do público do “Zorra total” como a engraçadíssima transexual Valéria, numa dobradinha com a tonta Janete (Thalita Carauta). O bordão “Ai, como eu tô bandida!” é repetido em profusão por aí, das zonas Norte à Sul. Os dois personagens, mergulhados no rico universo do subúrbio carioca, alçaram esse ator de 30 anos, criado no Morro dos Macacos e em Quintino, ao sucesso.
— Estou vivendo um momento muito legal, mas tem hora que bate a angústia: “E agora? Qual é o próximo personagem?”. Isso é muito louco... A gente tem que estar o tempo inteiro provando que é bom. E essa preocupação me tira qualquer possibilidade de deslumbre — afirma Rodrigo, que teve sua primeira oportunidade na TV numa participação em “A diarista”, emplacou quatro anos no elenco de “A turma do Didi” e, agora, contabiliza 1 ano e quatro meses no “Zorra”, após receber um convite do diretor Maurício Shermann: — Ele assistiu a uma apresentação da peça “Os suburbanos”, gostou de mim e da Thalita, e nos chamou para o humorístico.








Rodrigo na pele da transexual Valéria: "Ai, como eu tô bandida!" Foto: Divulgação/ TV Globo

A convite da Canal Extra, o ator revisitou a comunidade e o bairro em que viveu, ambos na Zona Norte do Rio. Na Grande Tijuca, reviu amigos de infância, vizinhos marcantes, espaços de brincadeiras e lazer e a casa onde morou até os 18 anos, criado pela madrinha, Solange Loureiro de Almeida, de 72 anos — os pais trabalhavam fora o dia inteiro como securitários. Em Quintino, mostrou o imóvel que mandou reformar para a mãe, Ana Lúcia Sant’anna, de 57, e a avó, Adélia, de 85, viverem com maior conforto. E apresentou o pai, Francisco José, de 56, que hoje trabalha como seu contrarregra nas apresentações da peça “Comício gargalhada”.
— Na verdade, não me distanciei dessa realidade. Meu passado ainda é o meu presente. No último domingo, por exemplo, estive em Quintino almoçando com a minha mãe. Até seis anos atrás, minha madrinha ainda morava aqui no Macacos, e eu vinha visitá-la com frequência. E tem os traços bregas, que não largam a gente, né? Hoje, moro no Flamengo, mas carreguei o subúrbio comigo — brinca Rodrigo, que é fã de pagode e costuma correr no Aterro ao som de “Chora, me liga”, hit sertanejo universitário: — Meu gosto se ampliou, entende? Me permito ouvir Djavan, Elis Regina e Chico Buarque no mesmo iPod em que tem João Bosco & Vinicius, Belo e Zeca Pagodinho.








O ator como Admilson: mulherengo chegado num pagodinho
O ator como Admilson: mulherengo chegado num pagodinho Foto: Urbano Erbiste/ Extra

Ao olhar a fachada da casa número 26 da Rua Aibú, Rodrigo sorri, timidamente. As perfurações próximas às janelas o fazem lembrar das broncas da madrinha numa época em que a inocência se sobrepunha a qualquer tipo de medo.
— Ela gritava: “Sai dessa janela, menino!”. E eu: “Me deixa, dinda, quero ver os tiros!”. Eu achava divertido, dava uma movimentada na rotina, sabe? Só me dei conta de como tudo isso era perigoso quando assisti a “Tropa de elite”. Saí do cinema aos prantos: “Gente, eu vivi isso!”.
A casa de dois quartos, no alto de uma ladeira íngreme, abrigava oito pessoas. Quando chegava do mercado, dona Solange assobiava forte para o garoto ajudá-la a carregar as sacolas.
— Nunca me faltou nada, não passei fome, mas lembro que era um bife para cada um. Acabou, acabou — lembra ele.








Em frente à casa onde morou, no Morro dos Macacos
Em frente à casa onde morou, no Morro dos MacacosFoto: Roberto Moreyra/ Extra

Solange entrega que o afilhado era “chatinho para comer”:
— Mas ele cresceu forte e um homem de bem, isso é o que importa. Lutou sozinho, procurando os próprios caminhos, e se realizou. Estou satisfeita!
Quando decidiu abandonar as faculdades de Turismo e Psicologia para ser ator, Rodrigo não contou com o apoio nem da própria mãe.
— Ah, ele sempre foi muito tímido, a palhaça da família era eu. E sempre achei que, para entrar na Globo, tinha que ter olhos azuis, ser lindo de morrer... — entrega Ana Lúcia, hoje com puro orgulho da cria.








Rodrigo e a madrinha, Solange: ela o criou até os 18 anos
Rodrigo e a madrinha, Solange: ela o criou até os 18 anos Foto: Roberto Moreyra/ Extra

Curiosamente, na pele de Admilson Rodrigo é o gostosão do pedaço, disputado por Kate Lúcia (Katiúscia) e Clarete (Thalita):
— Ainda bem que enveredei para o lado do humor... Não me acho feio, mas estou longe de ser galã. Para você ver a força da televisão: eu, com aquela peruca loura horrenda, ter aquele apelo todo!
Dono de um português corretíssimo, Rodrigo diz que faz parte do seu “complexo de inferioridade” falar direito:
— Não é porque vim de onde vim que tenho que falar “menas”, “a nível de”... Uma vez, quando criança, lembro que soltei um “Isso é fora de cogitação!” e o menino falou: “Caramba! Tu é inteligente, né?”. Coloquei o estudo como algo primordial para poder deixar aquela realidade para trás. Uns amigos meus viraram marginais, outros morreram, outros se tornaram entregadores de água. Sem demérito a profissão alguma, mas tinha certeza de que não queria aquilo para a minha vida.








Com a mãe, Ana Lúcia
Com a mãe, Ana Lúcia Foto: Roberto Moreyra/ Extra

Apartamento comprado, alguns bons pares de tênis à escolha (”Só tinha um, para todos os eventos”) e duas viagens internacionais no passaporte, para os Estados Unidos e a Argentina (”Antes, só ia para Campo Grande, Méier...”), Rodrigo recorre ao bom e velho pagode para carimbar sua trajetória:
— “Deixa a vida me levar”, do Zeca (Pagodinho), diz tudo sobre mim.
De origem pobre e coração nobre, foi assim que Deus o fez.








Com o pai, Francisco José, que trabalha como contrarregra em suas peças
Com o pai, Francisco José, que trabalha como contrarregra em suas peças Foto: Roberto Moreyra/ Extra




04/07/2011 06h59 - Atualizado em 04/07/2011 12h58

Conselho recomenda que detentos gays



 tenham direito à visita íntima



Resolução é de órgão ligado ao Ministério da Justiça.
Recomendação foi dirigida aos departamentos penitenciários.

Do G1, em São Paulo
Uma resolução do  Conselho Nacional de Política Criminal e Penitenciária (CNPCP) publicada no Diário Oficial da União nesta segunda-feira (4) recomenda que os detentos gays tenham direito à visita íntima nos presídios do país.

A recomendação do conselho ligado ao Ministério da Justiça sobre a "população carcerária LGBT" é direcionada aos departamentos penitenciários estaduais ou órgãos congêneres.

A resolução ressalta que "o direito de visita íntima, é, também, assegurado às pessoas presas casadas entre si, em união estável ou em relação homoafetiva". Segundo o texto, a direção do estabelecimento prisional "deve assegurar a pessoa presa visita íntima de, pelo menos, uma vez por mês".

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Ministro da Saúde da Índia afirma que

homossexualismo é doença



Declaração gerou protestos de ativistas locais ligados à causa gay.
Para a autoridade, sexo entre homens é 'antinatural' e ruim para o país.

Do G1, com agências internacionais
O ministro da Saúde da Índia, Ghulam Nabi Azad, gerou uma polêmica no país após ter dito, em uma conferência sobre a Aids, que o homossexualismo é uma "doença" que atinge cada vez mais pessoas. Ativistas disseram que as declarações são um atraso e prejudicam o debate no país.
"A doença dos homens que praticam sexo com outros homens é antinatural e não é boa para a Índia. Não somos capazes de identificar onde está ocorrendo", disse Azad nesta segunda-feira (4).
"É fácil encontrar as trabalhadoras do sexo e conscientizá-las sobre o sexo seguro, mas é um desafio encontrar os homossexuais", acrescentou Azad, em declarações publicadas nesta terça-feira pela agência indiana Ians.
O ministro da Saúde da Índia, Ghulam Nabi Azad, deixa sua casa nesta terça-feira (5) (Foto: AP)O ministro da Saúde da Índia, Ghulam Nabi Azad, deixa sua casa nesta terça-feira (5) (Foto: AP)
Até 2009, o homossexualismo podia ser punido com até dez anos de prisão. Apesar de não existir mais esta lei, grande parte da sociedade continua alimentando preconceitos e discriminando este coletivo.
"É surpreendente que o ministro da Saúde deste país faça um comentário assim", declarou à Ians o ativista Mohnish Malhotra, um dos organizadores do "Dia do Orgulho Gay" na Índia.
Há na Índia cerca de 2,5 milhões de pessoas contaminadas pela Aids.
A conferência na qual Azad deu as polêmicas declarações teve a presença do primeiro-ministro da Índia, Manmohan Singh, e da líder do governamental Partido do Congresso, Sonia Gandhi.
Gays e simpatizantes celebram  o aniversário da descriminalização do homossexualismo na índia em Nova Délhi neste sábado (2) (Foto: AP)Gays e simpatizantes celebram o aniversário da descriminalização do homossexualismo na índia em Nova Délhi neste sábado (2) (Foto: AP)




02/07/2011 17h20 - Atualizado em 02/07/2011 20h10

Marcha das Vadias reúne mulheres no

Rio contra a violência sexual


Ação foi contra a ideia de culpar as mulheres pela agressã

o que sofrem.
Segundo a Polícia Militar, cerca de 300 pessoas participaram do movimento.

Tássia ThumDo G1 RJ
Com um protesto de nome irreverente, a Marcha das Vadias levou centenas de mulheres, na tarde deste sábado (2), à Praia de Copacabana, na Zona Sul do Rio de Janeiro. A manifestação é para o combate à violência sexual e as agressões cometidas contra as mulheres.

Segundo a Polícia Militar, cerca de 300 pessoas participaram do movimento. Não houve registro de tumultos ou graves ocorrências.

De acordo com as organizadoras, o movimento recebeu esse nome em um protesto no Canadá, em fevereiro. A ação foi uma resposta à declaração de um policial durante uma palestra na universidade de Toronto, uma das mais importantes do país. O agente teria sugerido às estudantes que evitassem se vestir como “vadias”, para não serem vítimas de assédio sexual.
Mulheres protestaram contra a violência sexual em Copacabana (Foto: Simone Marinho / Agência O Globo)Mulheres protestaram contra a violência sexual em Copacabana (Foto: Simone Marinho / Agência O Globo)

O comentário do policial revoltou as alunas, que pensaram em realizar uma manifestação diferente contra a ideia de culpar as mulheres pela agressão que sofrem. As líderes do movimento argumentam que nenhuma agressão sexual pode ser justificada pelas roupas, pelo comportamento ou pelo estilo de vida da pessoa agredida.
ReinvidicaçõesNo Rio, a Marcha das Vadias defendeu a melhora no atendimento de hospitais e delegacias às mulheres vítimas de abusos sexuais, o acesso sem burocracia ao aborto pelo Sistema Único de Saúde quando a gravidez for consequência de um estupro, além da implementação efetiva da Lei Maria da Penha, em casos de mulheres agredidas por companheiros.
Ainda de acordo com os organizadores, marchas semelhantes já foram realizadas nos Estados Unidos, Austrália, Nova Zelândia, Grã-Bretanha, Holanda, Suécia, Argentina e Índia. No Brasil já aconteceram Marchas das Vadias em Brasília, Belo Horizonte, São Paulo, Florianópolis, Juiz de Fora, Recife, Fortaleza, Porto Alegre e Natal.
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  • Após criticar gays, Tracy Morgan fala mal de 

    crianças deficientes, diz site



    Getty Images
    O ator e comediante Tracy Morgan, de 30 Rock, discursa durante o primeiro Annual Comedy Awards, em Nova York (26/3/11)
    O ator e comediante Tracy Morgan, de "30 Rock", discursa durante o primeiro Annual Comedy Awards, em Nova York (26/3/11)
O humorista Tracy Morgan ataca novamente. Depois de fazer comentários homofóbicas em uma apresentação em Nashville, no início do mês, Morgan atacou crianças com problemas mentais e físicos durante uma apresentação em Nova York neste fim de semana, segundo o TMZ.

“Não mexa com uma mulher que tem filhos retardados. Aqueles meninos retardados são muito fortes. Eles são fortes como chimpanzés”, disse o ator, chocando a platéia em Nova York.

Ainda durante a apresentação, Morgan chamou uma garota com quem namorou certa vez de “aleijada”. A moça usaria uma prótese no braço, uma laringe mecânica e uma máquina portável de diálise.

Por causa de seus comentários no início do mês, quando falou que iria "esfaquear seu filho até a morte" se ele for gay, Morgan pediu desculpas e se encontraria com uma organização que ajuda jovens gays.



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Os gays chineses, considerados doentes mentais!


Os gays chineses, considerados doentes mentais até 10 anos atrás, são hoje vítimas de processos que supostamente "curam" sua orientação sexual, em forma de tratamentos e remédios considerados uma fraude tanto pelo "pacientes" como pelos sexólogos.

"Não se pode dizer que curamos 100% das pessoas. Em teoria é assim, mas ninguém acreditaria se disséssemos assim", assinala uma destas clínicas por telefone no documentário "Tratamentos que curam", dirigido pelo cineasta e ator gay Xiaogang Wei e disponível no site "Queercomrades.com".

"Alguns destes tratamentos usam a psicoterapia e remédios, como alguns antidepressivos. No passado, inclusive, se usavam descargas elétricas para controlar as fantasias sexuais com pessoas do mesmo sexo do paciente", assinala à Efe Wei, nascido na região autônoma de Xinjiang há 35 anos e que hoje mora em Pequim.

Em um país no qual ainda se discrimina os homossexuais apesar de sua acelerada abertura, estes continuam escondendo sua condição a suas famílias até o ponto de se casarem para evitar os rumores, por isso que são suas esposas as primeiras a recorrer ao tratamento.

"Os tratamentos por uma hora podem custar a partir de 300 iuanes (equivalente a US$ 46) só para conversar", explica Wei, que lembra que um hospital da cidade oriental de Nanjing anunciava falsamente ter "curado mais de 300 gays".

Um dos casos mais dramáticos divulgados pelo documentário é o do fotógrafo A Wen: "Estava muito apaixonado por um rapaz da minha cidade, em Chongqing. Sofria muito. Um dia tomei meio litro de licor, porque não aguentava mais a depressão. Chorava muito".

"Deixei de ir às aulas e o professor falou com meus pais. Essa foi a primeira vez que me mandaram a uma instituição mental. Chorava e dizia que estava tudo bem, mas os doutores não me escutavam. Não disse que bebia porque gostava de homens", assinala A.

Na China, a homossexualidade foi considerada uma doença mental até 2001, quando começaram a surgir clínicas privadas para tratar aqueles que expressavam seu desejo de mudar de orientação.

Apesar que o Ocidente sempre qualificou de discriminatório o fato de que a homossexualidade estivesse incluída na lista de doenças na China, o certo é que foi uma forma de proteger um grupo que até então era considerado um delito.

Os gays, que sofreram violentas perseguições na Revolução Cultural (1966-76) junto com "minorias", como intelectuais, artistas, professores, comerciantes e religiosos, podiam assim evitar a prisão e submeter-se ao tratamento.

Desde os anos 1950, esses "tratamentos" usavam descargas elétricas para frear as fantasias sexuais, e injetavam hormônios e, outro tipo de torturas, mas "nada funcionou", assegura Wei.

"Durante um período determinado se considerou uma doença para proteger os gays do castigo penal, mas este período já terminou. Isso foi durante os anos 1960 e 1970 na China, influenciado pelo psicólogo alemão Richard Freiherr von Krafft-Ebing (1840-1902)", explicou à Agência Efe o sexólogo chinês Zhang Beichuan.

Cerca de 80% dos mais de 30 milhões de gays chineses sofrem de depressão e pânico devido a sua condição, por isso que o mercado potencial para estas curas fraudulentas é alto, como mostrou uma primeira e infrutífera tentativa de desembarque em 2007 por parte do movimento americano "ex-gay", muito vinculado à cura mediante a iluminação religiosa.

Dois anos depois foram lançadas cápsulas médicas para curar o homossexualismo, explica Wei, cujos benefícios se desconhecem embora prometem modificar 100% a orientação sexual.

O principal motivo, explica o cineasta, é o dinheiro, mas também um mal-entendido: "o crer que se pode deixar de ser gay".

"Eles são normais, embora sejam uma minoria", assinala Zhang. "Os tratamentos que oferecem só podem causar amargura, depressão e inclusive desejos de suicídio, já que os acusam de ser anormais".

Tanto este autor como a sexóloga Li Yinhe, famosa por ter pedido diversas vezes a legalidade dos casamentos gays na China, coincidem que apesar desta situação, nos últimos cinco anos, a China experimentou uma enorme abertura.

"Acho que nestes 10 últimos anos se progrediu muito. Antes era um problema moral, como a prostituição e a droga, depois foi uma doença, o que já representou um avanço, e agora têm até seus próprios sites", explica Li.

O que falta é mais informação e educação entre a sociedade e na imprensa para frear a discriminação que ainda existe, concluem os dois sexólogos.


NOTÍCIAS DE JAMPA E MADE IN PB.



Iniciativa louvável do Atual Governador da Paraíba 
Criação do Espaço LGBT
Na Paraíba



Assim esperamos diminuir o índice de mortalidade por agressão aos que tem diferentes opções sexuais.

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Edição do dia 20/06/2011
20/06/2011 21h46 - Atualizado em 20/06/2011 21h46

Juiz de Goiânia anula união civil de casal homossexual e


 proíbe cartórios de aceitarem outros pedidos


Para Jeronymo Villas Boas, a Constituição só reconhece como família, a união entre um homem e uma mulher. Por isso, segundo ele, Executivo, Legislativo e Judiciário não poderiam aceitar outro tipo de coabitação. E não teriam o poder de alterar a Constituição.

Um juiz de Goiânia anulou a união civil de um casal homossexual e proibiu os cartórios de aceitarem outros pedidos de registro na cidade, contrariando decisão do mês passado do Supremo Tribunal Federal.
Léo e Odílio foram esta tarde à sede da OAB de Goiás. O casal foi pedir ajuda para que o registro de união estável entre os dois volte a valer.
“O que a gente está querendo é simplesmente registrar a nossa união estável para garantir os nossos direitos no futuro: de herança, de partilha de bens”, destacou Léo.
O casal registrou também uma reclamação no Conselho Nacional de Justiça. A união estável entre os dois, registrada com festa em um cartório de Goiânia, completou um mês recentemente.
O juiz determinou o cancelamento do registro do casal, que foi o primeiro em Goiás a procurar um cartório, depois que foi reconhecida a união estável entre pessoas do mesmo sexo. E mandou suspender novos registros, a não ser que o casal interessado procure a Justiça, como acontecia antes da decisão do Supremo Tribunal Federal.
Para o juiz Jeronymo Villas Boas, da Vara da Fazenda Pública de Goiânia, a Constituição só reconhece como família, a união entre um homem e uma mulher. Por isso, segundo ele, o Executivo, o Legislativo e o Judiciário não poderiam aceitar outro tipo de coabitação. E não teriam o poder de alterar a Constituição. Isso só poderia ser feito por uma nova assembleia constituinte.
O juiz diz também que a liberdade de relação com pessoa do mesmo sexo só encontra respaldo no âmbito da vida privada e que fazer uma mudança na lei seria comparável a aceitar a prática de ato heterossexual em público.
O juiz não quis dar entrevista. O presidente da OAB em Goiás Henrique Tibúrcio criticou a sentença. “O Supremo em última instância é quem interpreta a Constituição. Ainda que a Constituição fale só em homem e mulher, o Supremo entendeu que isso não exclui pessoas do mesmo sexo de constituir uma família. Essa é a decisão que vale. O juiz de primeira instância não pode decidir em dessintonia o que decidiu o Supremo Tribunal Federal”.

“É preciso analisar a decisão em si, mas, se efetivamente, o juiz afirmou que a decisão do Supremo é inconstitucional, houve realmente uma afronta à autoridade da Suprema Corte, que é a única competente no país para declarar se uma lei é constitucional ou não”, declarou o ministro do STF Luiz Fux.
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Agência EFE<br>
  
LOS ANGELES - Um juiz federal da cidade de San Francisco decidiu nesta quarta-feira (4) a favor do casamento entre pessoas do mesmo sexo no estado americano da Califórnia por considerar que a legislação que os proíbe atenta contra os princípios de igualdade e devido processo legal.
Em seu veredicto, o juiz Vaughn Walker considerou que a Proposição 8, aprovada em plebiscito em novembro de 2008 na Califórnia e que reformou a Carta Magna do estado para definir o casamento unicamente como uma união entre um homem e uma mulher, é contrária à Constituição dos Estados Unidos.
Em agosto de 2009, dois casais homossexuais denunciaram a Proposição 8 ao tribunal federal de San Francisco com a intenção de conseguir a anulação da iniciativa legal por ir contra os princípios da Constituição americana.
"A Proposição 8 é um peso inconstitucional sobre o direito fundamental ao casamento e cria uma classificação irracional sobre a base da orientação sexual", manifestou o juiz.
Walker afirmou que o pedido dos litigantes para que o estado os reconheça como casais é "consistente com a história, a tradição e a prática do casamento nos EUA".
A decisão do juiz, que foi anunciada no Twitter minutos antes de sua publicação na internet, representa uma vitória para os defensores do casamento gay nos EUA, onde apenas seis dos 50 estados permitem a união oficial entre casais do mesmo sexo.
Grupos conservadores devem recorrer da decisão do juiz Walker na Corte Federal de Apelações e, se necessário, na Suprema Corte americana.
A Proposição 8 foi uma polêmica iniciativa popular que passou por plebiscito em novembro de 2008 com o objetivo de aprovar emendas a leis da Califórnia. Uma dela limita o casamento à união entre um homem e uma mulher.
A proposta teve o apoio de 52,2% dos eleitores do estado e automaticamente revogou a decisão de maio de 2008 da Suprema Corte da Califórnia que autorizava o casamento gay.
Então, o tribunal tomou sua decisão com o argumento de que impedir os casamentos entre pessoas do mesmo sexo ia de encontro à Constituição da Califórnia e autorizou as uniões homossexuais a partir de junho daquele ano.
Nos meses em que a norma esteve em vigor, quase 20 mil casais homossexuais se uniram oficialmente na Califórnia, o que fez grupos conservadores se movimentarem para mudar a Constituição da Califórnia.
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Bancada evangélica cria projeto de lei que proibe 

casamentos gay em igreja evangélicos


Após o STF reconhecer a união estável entre pessoas do mesmo sexo, a bancada evangélica quer incluir na legislação um dispositivo para impedir que igrejas sejam obrigadas a celebrar cerimônias de casamento entre homossexuais. Para integrantes do movimento LGBT, a medida visa a tirar o foco da discussão sobre os direitos civis dos homossexuais. O [...]
Casamento gay 2 120x180 Bancada evangélica cria projeto de lei que proibe casamentos gay em igreja evangélicosApós o STF reconhecer a união estável entre pessoas do mesmo sexo, a bancada evangélica quer incluir na legislação um dispositivo para impedir que igrejas sejam obrigadas a celebrar cerimônias de casamento entre homossexuais. Para integrantes do movimento LGBT, a medida visa a tirar o foco da discussão sobre os direitos civis dos homossexuais.
O presidente da Frente Parlamentar Evangélica, deputado João Campos (PSDB-GO), diz que a proposta visa a evitar constrangimentos para a religião. Ele afirma que a intenção é evitar a existência de decisão judicial que obrigue a realização de cerimônia. “Seria bom tornar isso explícito para evitar que algum juiz preconceituoso, atendendo a alguma demanda específica, possa dar uma sentença impondo uma ação dessa a alguma igreja.”
Campos afirmou que em Goiânia houve uma decisão liminar obrigando uma igreja evangélica a realizar casamento de pessoas que não seguiam a igreja e isso poderia acontecer também no caso de homossexuais. A frente presidida por Campos conta com 76 deputados e 3 senadores.
“Desespero.” O deputado Jean Wyllys (PSOL-RJ), homossexual, diz que a proposta quer desviar o foco da discussão sobre os direitos civis. “Isso é desespero para jogar a opinião pública contra o direito civil. O direito é público, a fé é privada. Nenhum homossexual quer casar em igreja”, reiterou.
Wyllyse defende a aprovação de uma proposta de emenda constitucional para garantir o direito dos homossexuais ao casamento civil. Com isso, ressalta o parlamentar, as pessoas não precisariam mais recorrer à Justiça para ter direitos como de pensão, hereditariedade, tributários, entre outros.
A bancada evangélica quer esperar o detalhe da decisão do STF para saber a sua abrangência. Evangélico, o deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) afirma que é preciso ver qual a extensão do reconhecimento feito pelo Supremo para daí entender quais direitos foram estendidos.
Uma das dúvidas é se a adoção de crianças está ou não no âmbito da decisão. “Ainda tem muito oba-oba. Temos de conhecer o detalhe da decisão, é isso que vai nortear a ação do Congresso. Houve a decisão política do Supremo, mas precisa ver a natureza jurídica disso. O julgamento sequer acabou.”
Fonte: Estadão
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Beijo gay no ‘JN’: faz diferença?!

A Globo acaba de mostrar um beijo gay no “Jornal Nacional”, telejornal de maior audiência do país exibido no principal horário da televisão brasileira. Foi pouco antes das 21h, durante reportagem sobre o primeiro casamento gay coletivo do Brasil realizado no Rio de Janeiro (para ver a reportagem, clique aqui).
Curiosamente, a cena foi ao ar no mesmo dia em que o jornal carioca “O Globo”, do mesmo grupo, criticou decisão da direção da emissora que proibiu a exibição de uma cena do casal Eduardo (Rodrigo Andrade) e Hugo (Marcos Damigo) em um motel, em “Insensato Coração”.
– “Na trama de Gilberto Braga e Ricardo Linhares, Eduardo e Hugo, que já estão se aproximando, viverão um romance bonito. Francamente, que diferença faz o motel?”, questionou a colunista Patricia Kogut.
No início do ano, no lançamento da trama, Braga negou que haveria um beijo gay na novela. Mas agora já fala em “quebrar tabu”. Por enquanto, aprovado mesmo, apenas uma “insinuação”.
Mas, se a audiência subir, que mal tem?

22/06/2011 18h36 - Atualizado em 22/06/2011 19h02


Mais de 40 casais homossexuais têm




 união estável oficializada no Rio




Cerimônia coletiva realizada nesta quarta (22) é a maior de casais gay.
O casal Odílio Torres e Léo Mendes, de Goiás, oficializou união pela 2ª vez.

Tássia Thum - G1
Cerca de 600 pessoas acompanharam na tarde desta quarta-feira (22) a maior cerimônia coletiva de casais homossexuais. Ao todo, 44 casais gays oficializaram a união na sede do Programa Rio Sem Homofobia, no Centro da cidade.
A cerimônia teve início às 17h e durou cerca de uma hora e meia.
Cerimônia gay no Rio (Foto: Tássia Thum/G1)Cerimônia de união de homossexuais no Rio (Foto: Tássia Thum/G1)
Entre eles estava o casal Odílio Torres, de 21 anos, e Léo Mendes, de 47 anos. Eles foram os primeiros gays a reconhecerem na Justiça a união estável, no dia 9 de maio, depois que STF reconheceu a união entre casais do mesmo sexo como entidade familiar.
O casal gay Léo Mendes e Otílio Torres (Foto: Tássia Thum/G1)O casal gay Léo Mendes e Odílio Torres
(Foto: Tássia Thum/G1)
O casal decidiu confirmar a união no Rio. Eles vão registrar o segundo documento apesar de a corregedora do Tribunal de Justiça de Goiás, desembargadora Beatriz Figueiredo Franco, tornar “sem efeito” a decisão do juiz da 1ª Vara de Fazenda Pública de Goiânia, Jeronymo Pedro Villas Boas, que havia anulado o contrato de união estável firmado pelo casal.
Para o dia especial, Léo Mendes usou uma gravata com as cores do arco-íris, símbolo do movimento gay.
“Ficamos muito frustrados com essa primeira decisão da Justiça, não dormimos, ficamos arrasados. Só Deus sabe o calvário, o martírio que passamos até ontem, quando a desembargadora de Goiânia resolveu revogar a decisão conservadora desse juiz”, explica Léo Mendes.
Após a oficialização, o casal pretende comemorar a data com duas luas de mel. Como destino, eles escolheram a Parada Gay de São Paulo e a Parada Gay do Rio de Janeiro.
Vitória Contra a Pretensão do Poder
Querer poder estar acima que o Supremo é uma Afronta ao Estado de Direito


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25/06/2011 19h06 - Atualizado em 27/06/2011 18h45


Casamento coletivo gay em SP tem 

noivo maquiado e bolo temático



Evento aconteceu neste sábado em salão da Faculdade de Direito da USP.
Doze casais de gays e lésbicas participam de evento promovido por igreja.

Dolores OroscoDo G1, em São Paulo
Com direito a um bolo de seis andares decorado por noivinhos e noivinhas do mesmo sexo e brindes de champagne, 12 casais homossexuais participaram de um casamento coletivo realizado neste sábado (25), no salão nobre da Faculdade de Direito da USP (Universidade de São Paulo).
As recém-casadas Luciana e Paula comemoram a união com suas mães, Maria Aparecida e Margarida.   (Foto: Flávio Moraes/G1)As recém-casadas Luciana e Paula comemoram a união com suas mães, Maria Aparecida e Margarida. (Foto: Flávio Moraes/G1)
Juntas há 18 anos, as funcionárias públicas Luciana Serrano, de 40, e Paula Araújo Braga, de 44, disseram o tão esperado "sim" sob o olhar atento de suas mães.
Bolo do casamento tinha casais de homens e de mulheres (Foto: Flavio Moraes/G1)Bolo do casamento tinha casais de homens e de
mulheres (Foto: Flavio Moraes/G1)
"Hoje é um dos dias mais felizes da minha vida! Nunca vi minha filha tão linda! As duas estão umas bonecas!", comemorou Margarida Bueno Braga, de 86, mãe orgulhosa da noiva Paula e sogra de Luciana.
Enquanto Paula escolheu o tradicional vestido longo e branco, com véu e grinalda, Luciana elegeu um terninho off white para subir ao altar. "Não tem essa de 'ela é a noiva e eu sou o noivo'. Cada uma escolheu a roupa que quis", contou Luciana. "Eu prefiro um traje mais masculino porque tenho trauma de vestido. Minha mãe me obrigava a usar na infância e e eu detestava!".
Já a designer Kin e a promotora de eventos Lara não deixaram de lado o sonho de grande parte das mulheres. "Casamos as duas de noivas! Estou me sentindo linda, ela também está e o nome disso é amor!", garantiu Lara.
Lara e Kin: vestido de noiva em dose dupla na união das moças.  (Foto: Flávio Moraes/G1)Lara e Kin: vestido de noiva em dose dupla na união das moças. (Foto: Flávio Moraes/G1)
Quem também optou pelo modelito branco foi o coodernador de vendas Thom Souza, de 32. "O branco representa a pureza da noiva e eu decidi fazer uma brincadeira com isso escolhendo um fraque dessa cor", contou o rapaz, que oficializou a relação de 2 anos e oito meses com o supervisor Miel Neves Souza, de 21.
"Sempre fui um romântico e resolvi adotar o sobrenome do Thom. Ele foi o primeiro homem da minha vida", revelou Miel. "Nossa família está toda aqui, estamos recebendo a bênção de Deus e não poderia ter um dia mais lindo que esse". 
Os noivos Thom e Miel e o beijo depois do "sim" no altar.  (Foto: Flávio Moraes/G1)Os noivos Thom e Miel e o beijo depois do "sim" no altar. (Foto: Flávio Moraes/G1)
O casamento coletivo foi comandando pelo reverendo Cristiano Valério da Igreja da Comunidade Metropolitana. Um tabelião acompanhou a cerimônia e fez o registro oficial dos novos casais.  
Make à Kate Middleton
Vestindo um fraque prata, com cauda de 1,5 m, o professor Alexander Lucas Evangelista contou ao G1 que planejava o casamento há um ano, mas, ainda assim, acabou tendo de resolver imprevistos. "Só ontem, às seis da tarde, consegui achar o adereço de cabelo ideal. Foi uma correria", disse o rapaz, parceiro do tecnólogo Roberto Salvador Júnior.
A poucas horas da cerimônia, Alexander teve de contornar outro imprevisto: a maquiadora com quem tinha marcado hora sumiu e, como Kate Middleton, ele próprio teve de fazer a sua maquiagem no dia do casamento. "Desconfio que a mocinha da maquiagem quis me boicotar. Mas sei me maquiar bem", contou o professor, noivo com os olhos bem delineados, blush e gloss.
Após imprevistos com adereço de cabelo e maquiagem, o professor Alexander enfim troca alianças com o noivo, Roberto.  (Foto: Flávio Moraes/G1)Após imprevistos com adereço de cabelo e maquiagem, o professor Alexander enfim troca alianças com o noivo, Roberto. (Foto: Flávio Moraes/G1)
Lua de mel na Parada Gay
O professor Edvaldo Braz de Oliveira, de 31, e o cabeleireiro Fernando Vieira da Graça, de 33, vieram de Belo Horizonte (MG), para tornar oficial a relação de 3 anos. A lua de mel, segundo eles, terá seu ponto alto na Parada Gay, marcada para este domingo (26).
"Tem maneira melhor de dar uma festa? Claro que não! Queremos comemorar nosso casamento junto com a multidão", garantiu Edvaldo, que ficará em São Paulo com o parceiro até segunda-feira (27).
O casal era um dos mais emocionados durante a cerimônia e não escondeu as lágrimas. Segundo Fernando, o motivo do choro foi a execução da canção "Over the rainbow", tema do filme "O mágico de Oz" (1939), durante o casamento. "Essa música significa muito para nós. Uma vez ele me deu uma festa surpresa de aniversário e tocou essa canção. Não é lindo?".
Ao ouvir a canção "Over the rainbow", os noivos Edvaldo e Fernando não contém a emoção e vão às lágrimas durante o casamento.  (Foto: Flávio Moraes/G1)Ao ouvir a canção "Over the rainbow", os noivos Edvaldo e Fernando não contém a emoção e vão às lágrimas durante o casamento. (Foto: Flávio Moraes/G1)